entorpecida pela cerveja,
pelo vinho e (das coisas) pela
incompreensão;
o corpo
encurvado, já quase prostrado,
ao ressequido
chão;
ao cd-player da sala,
Tchaikovsky toca algo que, há muito,
já não distingo muito
bem;
a alma
vigora antes de tudo isso
– lidando com sonhos, esperanças
e quedas constantes –
ao mesmo tempo
em que sempre se perde em meio
aos tantos e longos
desvãos.
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