ressoaram de teus lábios,
sobretudo quando te postavas
perante manipuláveis
espelhos;
não obstante,
vi escorrendo de teus olhos
– que te condenaram –
mentiras em brilhos
secos.
E não é por isso
que eu deveria ter te julgado
os enredos dos verbos
e as espuriedades
das atuações
– até porque bem sei
que não é possível ao sapiens
a sublimidade plena
que ele almeja –;
mas,
se te preguei à cruz,
foi somente porque atacaste
aquele que, como tu, tem incontável
e vil pequenez
de espírito.
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