de tuas ilusões, de tuas fantasias
e de tuas vesanias:
“menos”.
O incomensurável
poder de resistires ao tempo, à monotonia
e à seara vazia:
“menos”.
O fluorescente
infinito, onde puramente te voas
com asas inválidas:
“menos”.
Tuas flores, tuas nuvens,
tuas luzes (teu eterno e perjurado amor)
a me cegarem:
“menos”.
Minhas chuvas a
(quem sabe um dia), entre espelhos
e espinhos, calarem-se:
“menos ainda,
viu?”
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
"Menos ainda". Lembrei-me do poema do Bandeira, curtinho: "
ResponderExcluirBeijo pouco, falo menos ainda. /
Mas invento palavras /
que traduzem a ternura mais funda /
e mais cotidiana./
inventei, por exemplo, o verbo teadorar ./
Intransitivo:/
Teadoro, Teodora./ " __ Como sabemos, MENOS pode ser MAIS. K