sábado, 7 de setembro de 2019

A MORTE DO MENSAGEIRO!


Eu voltei no tempo
e no espaço para te admiriar
puerilmente,

havia em ti
muita luz misturada
com sombras:

tu uivaste
e choveste como nunca, querendo-me
como teu anjo menino,

tua mente
adornava meus pensamentos
e minhas ilusões mais extáticas
e efervecentes.

Com minha resistência,
choveste mais e fizeste colidir-me,
com tuas mãos e com tuas loucuras
uma seringa com veneno medido
à conta para não me matar,
como dizias:

silêncio,
solidão
e dores de parto cruciantes,

vieram com o veneno
que aplicaste em minha carne,
em minhas veias e em minha alma
suicida!

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