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quarta-feira, 26 de outubro de 2016
AS SOMBRAS DAS LUZES XL
... nestes
últimos tempos de minha
vida,
quando
me vires caindo em vazios precipícios,
não corras, mas dê-me
a mão;
quando
me vires cansado e adormecido,
não fales nada e apenas
te deita a meu
lado;
se, no meio
da noite, eu tiver pesadelos
e lhe jogar pragas, cala-me a boca
com um abraço e com
um beijo molhado;
quando eu
em definitivo partir,
não chores, não lamentes, apenas
contempla as estrelas
que um dia foram
nossas
e faze-nos, a nós dois,
uma oração a nosso eterno
Pai!
últimos tempos de minha
vida,
quando
me vires caindo em vazios precipícios,
não corras, mas dê-me
a mão;
quando
me vires cansado e adormecido,
não fales nada e apenas
te deita a meu
lado;
se, no meio
da noite, eu tiver pesadelos
e lhe jogar pragas, cala-me a boca
com um abraço e com
um beijo molhado;
quando eu
em definitivo partir,
não chores, não lamentes, apenas
contempla as estrelas
que um dia foram
nossas
e faze-nos, a nós dois,
uma oração a nosso eterno
Pai!
sábado, 3 de setembro de 2016
DESDE SEMPRE
os homens cultivam
asas
que não têm,
a sobrevoarem
abismos
e a perseguirem sonhos
de vôos
com máscaras cosidas
a cetim
e verbos talhados
a ouro;
mas, além dos sorrisos
e dos riscos
de seus semblantes
aquarelados
e de seus gestos
enredados,
há fantasmas
invisíveis
e dores silentes
sob os superficiais
reflexos
de todos os espelhos
do mundo.
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