Não
se me
lembram mais
tuas fluorescências
neons,
tão regozijadas
entre pregadores puristas,
arcanjos e lendas
azuis;
não se me
ouvem mais
os sombrios trotares
de teus cascos,
nem os incontidos gemidos
de tuas concupiscências,
às pernas e boca
abertas,
juntos a menestréis,
tentilhões
e sapiensados vermes
de paus duros.
Agora,
o silêncio é diferente daquele
em que, outrora, postava
os olhos em tuas
sombras;
agora,
é-me fácil desdenhar
duas frágeis e insanas
asas,
e até de me enternecer
de tuas recorrentes incursões
às merdas.
lembram mais
tuas fluorescências
neons,
tão regozijadas
entre pregadores puristas,
arcanjos e lendas
azuis;
não se me
ouvem mais
os sombrios trotares
de teus cascos,
nem os incontidos gemidos
de tuas concupiscências,
às pernas e boca
abertas,
juntos a menestréis,
tentilhões
e sapiensados vermes
de paus duros.
Agora,
o silêncio é diferente daquele
em que, outrora, postava
os olhos em tuas
sombras;
agora,
é-me fácil desdenhar
duas frágeis e insanas
asas,
e até de me enternecer
de tuas recorrentes incursões
às merdas.
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