... triste história
de Lilith que, com seus nove anos dançou no pau duro do tio e, após crescida
absorvel como culpa o acontecido, diante da alegação de que ele era uma boa
pessoa. E eu me lembre, quando ela me contou, daquela estória de que o tio
abusa da sobrinha de oito anos e, depois que ela cresce, paga a universidade
para ela.
Então ela, já adulta
e formada pensa: "Bem, ele abusou, acariciou, tocou, etecetera eu menina,
mas também foi o que mais me ajudou quando cresci.
E eu chorei muito por
Ana.E eu ainda choro por Ana, por não ter conseguido fazer com que ela visse
que nada do depois justifica o de antes, e que da violação que lhe foi feita na
infãncia, quer ela tenha sentido prazer ou não, despreparada psicologicamente e
ainda muito verde, ficariam terríveis consequências.
E eu ainda choro,
sim, porque ela morreu doente com dois cânceres: um físico que a libertou do
câncer psíquico que seu tio na infância lhe deu.
E o pai dela, e a mãe
dela, e o marido dela, e as filhas dela não sabem disso, só porque ela a um cão
niilista escolheu para desabafar e tentar se aliviar um pouco da lepra que lhe
ficou e que a seu caminhar por esta vida influenciou.
E o tio dela, também
já falecido, deveria ter sido preso e condenado à pena capital, com morte da
pior possível maneira.
Mas, infelizmente,
sob o tesão irresponsável de uma lilith criança e a astúcia covarde de um tio
adulto, fizerm silêncio e sombra!
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