domingo, 9 de julho de 2017

AS NOITES DE OUTRORA



... o coração estremecia,
a alma temia a intensidade que lhe
entrava pela fresta,

o desejo
se assentava, gozávamos,
goávamos e gozáva de novo
aos beijos e amassos:

depois vinham
torrenciais  chuvas de fogo,
por ciúmes e inseguranças
severas;

e, então,
entrávamos em francas guerras
bárbaras, impiedosas
e mortais,

que já
durse peruraram
em nossos seres, como um veneno
que aos poucos nos matava,
há quase uma

década!

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