... se conseguires,
como fiz com Ana,
alguém
que coma mais que
tua carne,
alguém
que corroa
vagarosamente
teus duros ossos,
alguém
que ame igualmente
tuas luzes
e tuas sombras,
alguém
enfim que te ame,
mesmo após te
apodreceres
na morte,
sentirás
uma dor além do
imaginável
e, somente
resistindo, poderá dizer,
como ainda digo sobre
Ana:
“Eu te amo!”
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